The path of a live thought and the organic aesthetic

the indigenous school, beginning from the literary experience

Authors

Keywords:

Indigenous literature, Textualities, Intercultural Education, Editing, Translation, Organic Aesthetic

Abstract

This paperbrings some reflections about the incorporation of indigenous textualities in the diverse set of Brazilian literature and considerations about the possibility of thinking of these textualities as poetic translations. The data are based on some literary experiences (writing, reading, translation and editing) with indigenous teachers. It also proposes to consider such experiences associated tothe knowledge of indigenous medicines, based on a transdisciplinary perspective, i.e., the listening and writing as fundamental practices in the processes of education and healing. The research that informs this paper was carried out with the support of CNPq (Productivity Scholarship Program) and aimed, successively, to study Indian literature as writing of voice, as translation practice and its relationship with education and traditional medicines.

Author Biography

Maria Inês Almeida, Paulista State University UNESP

Graduada em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (1982), mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (1992), doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1999), realizou pós-doutorado no Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da UFRJ, Museu Nacional. Aposentada da UFMG desde 2016, continua orientando pesquisas no seu Programa de Pós-graduação em Estudos Literários, nas linhas Literatura e Psicanálise e Edição e Recepção do Texto Literário. Pesquisa, desde 1995, a experiência literária em território indígena. A partir de 2002, como bolsista do CNPq (1), liderou o Núcleo Transdisciplinar de Pesquisas Literaterras: escrita, leitura, traduções. À frente do grupo, criou o Acervo Indígena da UFMG (ACID), coordenou a área de Múltiplas Linguagens do curso de Formação Intercultural de Educadores Indígenas da UFMG (FIEI/Prolind, 2006-2011) e a edição de 130 obras literárias de autoria indígena produzidas, distribuídas em diversas escolas e terras indígenas do Brasil. 

References

ALMEIDA, Maria Inês. Ensaios sobre a literatura indígena contemporânea no Brasil. 1999. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 1999.

ANDRADE, Oswald. Poesia Pau-Brasil. Porto Alegre: Globo, 1990.

BARRENTO, João. A chave de ler. Caminhos do Texto de Maria Gabriela Llansol. Sintra: GELL, 2005. (Jade – Cadernos Llansolianos 4).

DERRIDA, Jacques. Salvo o nome. Trad. Nicia Adan Bonatti. Campinas: Papirus, 1995.

FOUCAULT, Michel. O pensamento do exterior. Trad. Nurimar Falci. São Paulo: Princípio, 1990.

KAXINAWÁ, Joaquim Paula Mana et al. Shenipabu Miyui. Rio Branco: Comissão Pró-Índio do Acre, 1996.

KAXINAWÁ, Agostinho Manduca Mateus (Org.). Una Hiwea/ O Livro Vivo. Belo Horizonte: Faculdade de Letras/Literaterras/MEC/IPHAN, 2012.

LACAN, Jacques. O avesso da Psicanálise (Livro 17). Trad. Ari Roitman. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 1992.

LLANSOL, Maria Gabriela. A Restante vida. Porto: Afrontamento, 1983.

LLANSOL, Maria Gabriela. Finita. 2. ed. Lisboa: Assírio & Alvim, 2005.

LLANSOL, Maria Gabriela. Na Casa de Julho e Agosto. Porto: Afrontamento, 1984.

LLANSOL, Maria Gabriela. O começo de um livro é precioso. Lisboa: Assírio & Alvim, 2003.

LLANSOL, Maria Gabriela. O Livro das Comunidades. Porto: Afrontamento, 1977.

LLANSOL, Maria Gabriela. O Senhor de Herbais. Breves ensaios literários sobre a reprodução estética do mundo e suas tentações. Lisboa: Relógio D`Água, 2002.

MALLARMÉ, Stephane. Un coup de dés jamais n`abolira le hasard. Edição facsimilar. São Paulo: Perspectiva, 2006. (Coleção Signos, dirigida pro Augusto de Campos).

MAXAKALI, Gilberto et al. O livro que conta histórias de antigamente. Belo Horizonte: MEC/SEE-MG: Projeto Nordeste/PNUD, 1998.

MAXAKALI, Gilmar. Livro de cantos rituais Maxakali. Belo Horizonte: FUNAI/SEE/MG, 2004.

MAXAKALI, Professores. Geografia da nossa aldeia - Uxuxet Ax, Hãm Xeka Ãgtux. Belo Horizonte: SEE-MG/MEC, 2000.

MAXAKALI, Rafael (Org.). Penãhã. Belo Horizonte: FALE/UFMG: SECAD/MEC: Edições Cipó Voador, 2005.

MAXAKALI, Rafael et al. Hitupmã'a-Curar. Belo Horizonte: UFMG: Cipó Voador, 2008.

MAXAKALI, João Bidé et al. Tikmuún màxakani`yog mimati' ãgtux yog tappet/O livro Maxakali conta sobre a Floresta. 1. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2012. v. 1.

MESCHONNIC, Henri. L’oralité, poétique de la voix. In: REVEL, Nicole; REY-HULMAN, Diana. Pour une anthropologie des voix. Paris: L’Harmattan, 1993, p. 83-107.

MONTE, Nietta. As escolas da Floresta. Entre o passado oral e o presente escrito. Rio de Janeiro: Multiletra, 1997.

NIETZSCHE, Friedrich W. O nascimento da tragédia. Trad. Heloisa da Graça Burati. São Paulo: Rideel, 2005.

PÃRÕKUMU, Umusi (Firmiano Arantes Lana); KEHÍRI, Torãmu (Luiz Gomes Lana). Antes o mundo não existia. Mitologia dos antigos Desana-Kehíriporã. 2. ed. São João Batista do Rio Tiquié: UNIRT; São Gabriel da Cachoeira: FOIRN, 1995.

VIVEIROS DE CASTRO. Eduardo. Trecho da palestra Equívocos da identidade (transcrição inédita). Belo Horizonte: UFMG, maio de 2005.

Published

2014-12-30

How to Cite

Almeida, M. I. (2014). The path of a live thought and the organic aesthetic: the indigenous school, beginning from the literary experience . Patrimônio E Memória, 10(2), 17–34. Retrieved from https://pem.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/3565