Avanços e impasses na preservação do patrimônio agroindustrial cafeeiro em Campinas (SP – Brasil) e Santiago de Cuba
Palabras clave:
Cidades latino-americanas, Identidade, Patrimônio agroindustrial, Fazendas de café, Engenhos de cana-de-açúcarResumen
O artigo apresenta os resultados de um estudo comparado entre as cidades de Campinas (SP - Brasil) e Santiago de Cuba, desenvolvido a partir da associação entre duas universidades latino americanas, com enfoque sobre os avanços e impasses relacionados à identificação, valorização e reabilitação de seus patrimônios agroindustriais, ligados à produção de açúcar e café. O patrimônio agroindustrial vinculado a esses ciclos econômicos constitui parte da identidade dessas cidades. A investigação comparada sobre esse patrimônio constitui contribuição relevante para a historiografia latino americana e para o desenvolvimento sustentável de ambas as cidades. A construção da metodologia de pesquisa comparada teve como objetivo principal apontar a pluralidade de perspectivas ligadas à identificação, proteção e reabilitação desse patrimônio agroindustrial, bem como construir um olhar crítico em relação aos consensos regionais.
Citas
AGUILERA, L. M. R. La arquitectura agroindustrial cafetalera del siglo XIX en Santiago de Cuba. Santiago de Cuba, 2005. Tesis (Doctorado en Ciencias Técnicas) – Facultad de Construcciones, Universidad de Oriente.
AMOROSO, M. R. S. P.; TAVARES, A.; COSTA, A. O reúso de unidades industriais com integração de paisagem da Europa ao Brasil. In: Amoroso, M. R. S. P. et alii. (org.). V Fórum Internacional sobre Patrimônio Arquitetônico Brasil-Portugal. Brasília, DF: IPHAN, 2018, p. 35-40.
BENINCASA, V. Fazendas paulistas: arquitetura rural no ciclo cafeeiro. São Carlos, 2007. Tese (Doutorado em Arquitetura) – Universidade de São Paulo.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 5/10/1988.
CAMPINAS. CONDEPACC. Disponível em: http://www.campinas.sp.gov.br/governo/cultura/conselho-cultura-condepacc.php.
CAMPINAS. Lei nº 5885, de 17 de dezembro de 1987. Dispõe sobre a proteção e preservação do patrimônio histórico, artístico, estético, arquitetônico, arqueológico, documental e ambiental do Município de Campinas e dá outras providências.
CAMPINAS. Prefeitura Municipal. Bens em estudo de tombamento. Disponível em: http://www.campinas.sp.gov.br/governo/cultura/patrimonio/bens-estudo/listaBens.php.
CAMPINAS. Prefeitura Municipal. Lista dos bens dos tombados. Disponível em: http:// www.campinas.sp.gov.br/governo/cultura/patrimonio/bens-tombados/listaBens.php.
CAMPINAS. Projeto básico para orientar a contratação de empresa para a elaboração de Plano de Manejo da APA de Campinas. Disponível em: http://www.campinas.sp.gov.br/arquivos/meio-ambiente/anexo-1-projeto-basico.pdf.
COSTA, Maria Teresa. Casarão abrigará Museu da Paz. Jornal Correio de Campinas. 5 jun. 2020. Disponível em: https://correio.rac.com.br/_conteudo/2019/11/campinas_e_rmc/880914-casarao-abrigara-o-museu-da-paz.html#. Acesso em: 5 jun. 2020.
COSTA, M. T. Fazenda Bonfim agora é patrimônio de Campinas. 2016. Disponível em: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2016/10/turismo/455369-fazenda-bonfim-agora-epatrimonio-de-campinas.html
SÃO PAULO (Estado). CONDEPHAAT, 1982. Diário Oficial. Inscrição nº173, p.40. Disponível em: http://condephaat.sp.gov.br/benstombados/sede-da-fazenda-mato-dentro/
SÃO PAULO (Estado). Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S/A. Região Metropolitana de Campinas. Disponível em: https://www.emplasa.sp.gov.br/RMC
FUNDAÇÃO MALONGO. Los Caminos del Café: um proyeto transversal. Disponível em: https://www.malongo.com/es/fondation.php
HERNÁNDEZ, D. M. C. Pueblos de madera y azúcar: arquitectura doméstica de los bateyes azucareros de la región oriental de Cuba 1900-1930. Santiago de Cuba: Caserón; UNEAC, 2015.
MARQUESE, Rafael de Bivar. O Vale do Paraíba cafeeiro e o regime visual da segunda escravidão: o caso da fazenda Resgate. Anais do Museu Paulista - História e Cultura Material, São Paulo, v. 18, n. 1, p. 83-128, 2010.
MARQUESE, Rafael de Bivar. Moradia escrava na era do tráfico ilegal: senzalas rurais no Brasil e em Cuba, c. 1830-1860. Anais do Museu Paulista - História e Cultura Material, São Paulo, v. 13, n. 2, p. 165-188, 2005.
MARQUESE, Rafael de Bivar. Revisitando casas-grandes e senzalas: a arquitetura das plantations escravistas americanas no século XIX. Anais do Museu Paulista - História e Cultura Material, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 11-57, 2006.
MARINS, P. C. G. Trajetórias de preservação do patrimônio rural paulista: entre ação governamental e práticas sociais. 2º Seminário de Patrimônio Agroindustrial. São Carlos, 2010.
PÉREZ DE LA RIVA, J. El Barracón y otros ensayos. La Habana: Editorial Ciencias Sociales, 1975.
PORTA, Paula. Política de preservação do patrimônio cultural no Brasil: diretrizes, linhas de ação e resultados: 2000/2010. Brasília, DF: Iphan/Monumenta, 2012.
RABELLO, S. O tombamento. Disponível em: REZENDE, M. B. et alii. (org.), Dicionário IPHAN de Patrimônio Cultural. Rio de Janeiro; Brasília: IPHAN/DAF/Copedoc, 2015.
SANTIAGO DE CUBA. Oficina del Conservador de la Ciudad de Santiago de Cuba. Disponível em: http://internos.occnet.cu.
SILVA, Á. P. Engenhos e fazendas de café em Campinas (séc. XVIII- séc. XX). Anais do Museu Paulista, v. 14, n. 1, p. 81-119, 2006. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0101-47142006000100004.
SEGRERA, Y. L. La Conservación del patrimonio cafetalero en el sudeste de Cuba: el Plan de Manejo Integral de un Paisaje Arqueológico. Apuntes, v. 22, n. 2, p. 170-181, 2009. Disponível em: http://www.scielo.org.co/pdf/apun/v22n2/v22n2a07.pdf
UNESCO. Cultural landscape. Disponível em: https://whc.unesco.org/en/culturallandscape/#1
UNESCO. Archaeological Landscape of the First Coffee Plantations in the South-East of Cuba. Disponível em: https://whc.unesco.org/en/list/1008.
UNIÃO EUROPEIA. La cultura en la Unión Europea. Disponível em: https://europa.eu/european-union/topics/culture_es.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Patrimônio e Memória

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Todo el contenido de la revista, salvo que se indique lo contrario, está sujeto a una licencia de atribución Creative Commons BY.