Dikenga Dia Kongo, umbanda ancestralities in Curitiba

Authors

Keywords:

Umbanda, Rite, Imaginary, History, Bantu-kongo culture

Abstract

Curitiba stands out in the field of Brazilian religions of Afro-indigenous matrix. Data report that the city contains about six thousand terreiros of umbanda. Based in the participant observation and visual dimension of the ethnographic method (photo record and video), applied between the years of 2016 and 2022, the research proposes to highlight
related to the Kongo Cosmogram in the ceremonial opening rite of Terreiro Vovó Benta, in Curitiba, from the principles of Bantu-Kongo thought (FU-KIAU, 2001). In all these years, there were few changes in the diegetic structure of the rite that narrates the arrival of a warrior who summons other warriors to battle and leaves after fulfilling his mission. A closer look revealed that we are facing a fragment in dialogue with the Bantu-Kongo cosmology, which makes the religious experience - in the terreiro studied - symbolically more communicative and spectacular.

Author Biography

Hertz Wendell de Camargo, Paulista State University UNESP

Hertz Wendell de Camargo é Professor e pesquisador do Programa de PósGraduação em Comunicação e do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Doutor em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Mestre em Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte e Graduado em Jornalismo, Publicidade e Propaganda pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Coordenador do SinapSense – Laboratório de Inovação em Neurociência do Consumo da UFPR.

References

ABINPET. Dados do mercado pet Brasil 2022. Disponível em: https://abinpet.org.br.

CARVALHO, Jess. Macumba em Curitiba: raízes históricas das religiões de matriz africana.

Jornal Plural. 8 nov. 2021. Curitiba. Disponível em: https://www.plural.jor.br/noticias/ vizinhanca/macumba-em-curitiba-raizes-historicas-das-religioes-de-matriz-africana/.

COBE, Francisco Narciso. Novo Dicionário Português-Kikongo. Luanda, Angola: Mayamba Editora, 2010.

DRAVET, Florence. O imaginário ou a comunicação entre corpo e linguagem: problematização do fenômeno da incorporação no Brasil. Conexão: Comunicação e Cultura, v. 15, n. 30, p. 287-306, 2016.

DURAND, Gilbert. O retorno do mito: introdução à mitodologia. Mitos e sociedades. FAMECOS, v. 1, n. 23, p. 7-22, 2004.

DURAND, Gilbert. A imaginação simbólica. Lisboa: Edições 70, 2000.

FLORENTINO, Manolo. Tráfico atlântico, mercado colonial e famílias escrava no Rio de Janeiro, Brasil, c.1790–c.1830. História: Questões & Debates, n. 51, p. 69-119, 2009.

FU-KIAU, Kimbwandende Kia Bunseki. African cosmology of the bântu-kôngo: principles of live and living. 2. ed. Nova Iorque: Athleia Henrietta Press, 2001.

FU-KIAU, Kimbwandende Kia Bunseki. Palestra do III Encontro Internacional de Capoeira de Angola – Fundação Internacional de Capoeira de Angola (FICA). 17 de agosto de 1997, Salvador (BA). Disponível em: http://www.campodemandinga.com.br/2011/08/palestrado-dr-fu-kiau salvador-1997.html.

GAZETA DO POVO. Curitiba afro-brasileira. 19 set. 2008. Disponível em: https://www. gazetadopovo.com.br/caderno-g/curitiba-afro-brasileira-b6pab9o67ucgrpu8knq500itq/.

GENETTE, Gérard. Nuevo discurso del relato. Madri: Cátedra, 1998. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 2010. Disponível em: http://censo2010.ibge.gov.br/.

JUNG, Carl Gustav. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Tradução de Maria Luiza Appy, Dora Mariana R. Ferreira da Silva. Petrópolis: Vozes, 2000.

LUBENGO, Titi João. Compreensão da magia (feitiçaria) referenciada na cosmovisão do povo banto, junto a pessoas integrantes de comunidade afro-brasileira que professam cultos de matriz africana. Curitiba, 2021. Dissertação (Mestrado em Antropologia e Arqueologia) – Universidade Federal do Paraná.

MARTÍNEZ-RUIZ, Bárbaro. Kongo graphic writing and other narratives of the sign. Filadélfia (EUA): Temple University, 2013.

ORTIZ, Renato. A morte branca do feiticeiro negro – umbanda e sociedade brasileira. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1990.

ORTIZ, Renato. A morte branca do feiticeiro negro. Anais da 28ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Brasília: 1976.

PRANDI, Reginaldo. O candomblé e o tempo: concepções de tempo, saber e autoridade da África para as religiões afro-brasileiras. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 16 n. 47, p. 43-58, 2001.

PRANDI, Reginaldo. Referências sociais das religiões afro-brasileiras: sincretismo, branqueamento e africanização. Horizontes Antropológicos, ano 4, n. 8, p. 151-167, 1998.

RUFINO, Luiz. Pedagogia das encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula, 2019.

SANTOS, Tiganá Santana Neves. A cosmologia africana do bantu-kongo por Bunseki Fu-Kiau: tradução negra, reflexões e diálogos a partir do Brasil. São Paulo, 2019. Tese (Doutorado em Tradução) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.

SANTOS, Tiganá. Live Tiganá Santana – Pontos riscados e o Cosmograma Kongo. Academia de Umbanda. 60 min. 10/11/2020. Disponível em: https://www.youtube.com/ watch? v=thbbYl7nxvE.

SIMAS, Luiz Antonio. Umbandas: uma história do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2021.

SIMAS, Luiz Antonio; RUFINO, Luiz. Flecha no tempo. Rio de Janeiro: Mórula, 2019.

Published

2025-01-13

How to Cite

Wendell de Camargo, H. (2025). Dikenga Dia Kongo, umbanda ancestralities in Curitiba. Patrimônio E Memória, 19(1), 136–164. Retrieved from http://pem.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/2907