From the creation of the National Monuments of the State of Bahia to the registration of Bembé do Mercado
trajectory of patrimonial policies in Salvador and Recôncavo Baiano (1927-2019)
Keywords:
Patrimony, Bahia, Patrimonial Policy, Trajectory, CharacterizationAbstract
The article aims to present a reading of the trajectory of patrimonial policies in Bahia, from the creation of the State Inspectorate of National Monuments of the State of Bahia, in 1927, to the present day, from the list of the main precursor agents, the characteristics of the heritage goods at different times, the motivation for the valuation of certain goods and the reasons for the broadening of the notion of heritage, which influenced and was also influenced by the national context of preservation of cultural goods. It is observed that the expansion of the notion of heritage in Bahia, as well as in the rest of the country, occurs late, with the valorization and incorporation of African, indigenous and popular culture heritages. The results are related to quantitative and qualitative data
regarding the appreciation of heritage in Bahia, its symbolic construction and its relationship with local development.
References
ABREU, Regina. Patrimonialização das diferenças. In: TARDY, Cécile; DOBEDEI, Vera (org.). Memória e novospatrimônios. Marseille: OpenEdition Press, 2015, p. 67-93. Disponível em: http://books.openedition.org/oep/417.
AGUIAR, Pinto de. Notas sobre o enigma baiano. Progresso: Salvador, 1958.
ALMEIDA, Carolina Cabral Ribeiro de. Da polícia ao Museu: a formação da coleção africana do Museu Nacional na última década da escravidão. Niterói, 2017. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal Fluminense.
ANNAES DO ARCHIVO PÚBLICO E MUSEUS DO ESTADO DA BAHIA. Bahia: Imprensa Oficial, v. 15, 1928.
ANNAES DO ARQUIVO PÚBLICO DA BAHIA. Bahia: Imprensa Oficial, v. 26, 1938.
ANNAES DO ARCHIVO PUBLICO E INSPECTORIA DOS MONUMENTOS. Bahia: Imprensa Official, v. 18, 1931.
BAHIA. Decreto nº 5.339 de 6 de dezembro de1927. Aprova o regulamento da Inspetoria de Monumentos Nacionais. Diário Oficial Estado da Bahia. Salvador, ano 13, seção 1ª, p. 8-10, 10 dez. 1927.
BAHIA. Lei nº 2.032, de 8 de agosto de 1927. Autoriza o Governo do Estado da Bahia a cria a Inspetoria Estadual de Monumentos Nacionais. Diário Oficial Estado da Bahia. Salvador, ano 13, n. 216, seção 1ª. 10 ago. 1927.
BOCCANERA JÚNIOR, Silio. O Archivo Publico da Bahia. Bahia Ilustrada, 16 jan. 1920, p. 30-31.
BRASIL. Decreto-Lei n° 25, de 30 de novembro de 1937. Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional.
CANTARELLI, Rodrigo. Contra a conspiração da ignorância com a maldade: a Inspetoria Estadual dos Monumentos Nacionais e o Museu Histórico e de Arte Antiga do Estadode Pernambuco. Rio de Janeiro, 2012. Dissertação (Mestrado em Museologia e Patrimônio) –Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
CERAVOLO, Suely Moraes. O museu do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e a cultura do patrimônio da Bahia (1894-1927). In: BRITTO, Clovis Carvalho; CUNHA, Marcelo Nascimento Bernardo da; CERÁVOLO, Suely Moraes (org.). Estilhaços da memória: o Nordeste e a reescrita das práticas museais no Brasil. Goiânia: Editora Espaço Acadêmico; Salvador [BA]: Observatório da Museologia na Bahia [UFBA/CNPq], 2020, p. 140-158.
CERAVOLO, Suely Moraes. A Inspetoria Estadual de Monumentos Nacionais do Estado da Bahia: do discurso à ação (1927-1938). 2012. Mimeo.
CERAVOLO, Suely Moraes. Criando um passado e musealizando um patrimônio: o Museu do Estado da Bahia (1918 - 1959). In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA. 26. Anais... São Paulo: ANPUH, 2011. Disponível em: http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300532884_ARQUIVO_MATERIALIZACAOPATRIMONIOANPUHSP2011.pdf. Acesso em: 30 maio 2012.
CERAVOLO, Suely Moraes. O Museu do Estado da Bahia, entre ideais e realidades (1918 a 1959). Anais do Museu Paulista. São Paulo, v. 19, n. 1, p. 189-243, 2011.
CERAVOLO, Suely Moraes; SOUZA, Carla Martins e. “Bahia ameaçada”: a visão de patrimônio cultural arquitetônico de José Valladares (1958-1959). Museologia e Patrimônio - Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio, v. 8, n. 1, p. 119-137, 2015.
CHOAY, Françoise. Alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade; Editora UNESP, 2001.
CHUVA, Márcia Regina Romeiro. Os arquitetos da memória: sociogênese das práticas de preservação do patrimônio cultural no Brasil (anos 1930-1940). Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009.
CHUVA, Márcia Regina Romeiro. Por uma História da noção de patrimônio cultural no Brasil. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 34, 2012.
COSTA, Amanda Gabrielle de Queiroz. Os projetos do Centro Nacional de Referência Cultural: referenciamento da cultura brasileira. In: ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA, 11., Anais... Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 23-27 jul. 2012. Disponível em www.eeh.anpuh-rs.org.br/resources/anais/18/1346437321_ARQUIVO_ artigoANPUH.pdf. Acesso em: 9 set. 2017.
CUNHA, Marcelo Nascimento Bernardo da. Teatro de memórias, palco de esquecimentos: culturas africanas e das diásporas negras em exposições. São Paulo, 2006. Tese (Doutorado em História) – Pontifíca Universidade Católica de São Paulo.
DÓCIO, Vanessa de Almeida. Sob o signo da pedra e cal: trajetória da política de preservação do patrimônio histórico e arquitetônico no estado da Bahia (1927-1967). Salvador, 2014. Dissertação (Mestrado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia.
ENCONTRO DE GOVERNADORES. Compromisso de Salvador. Salvador: 1971.
FONSECA, Cecília Londres. O patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. s.n.t.
GURAN, Milton. Sobre o longo percurso da matriz africana pelo seu reconhecimento patrimonial como uma condição para a plena cidadania. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 35, p. 213-226, 2017.
ICOMOS. Declaração de Foz do Iguaçu, 2008.
LEAL, Claudia Feireabend Baeta. As missões da Unesco no Brasil: Michel Parent. Rio de Janeiro: IPHAN; COPEDOC, 2008.
LIMA, Alessandra Rodrigues. Patrimônio cultural afrobrasileiro: as narrativas produzidas pelo Iphan a partir da ação patrimonial. Rio de Janeiro, 2012. Dissertação (Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural) – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
LODY, Raul.O negro no Museu brasileiro: construindo identidades. Rio de Janeiro: B. Brasil, 2005.
MACHADO, Ana Rita. Introdução. In: MACHADO, Ana Rita; PELEGRINO FILHO, Antonio Roberto. Bembé do Mercado. Salvador: Fundação Pedro Calmon, 2014.
MAGALHÃES, Aline Montenegro. Colecionando relíquias... um estudo sobre a Inspetoria de Monumentos Nacionais (1934-1937). Rio de Janeiro, 2004. Dissertação (Mestrado em História Social) – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
MATTOS, Ana Teresa Góis Soares de. Nem português, nem mineiro... baiano e nacional, com todo respeito: a atuação da Bahia no campo do patrimônio brasileiro. Rio de Janeiro, 2014. Dissertação (Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural) – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
OLENDER, Marcos. O afetivo efetivo. Sobre afetos, movimentos sociais e preservação do patrimônio. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 35, p.321-341, 2017.
PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR. Diretoria do Arquivo, Divulgação e Estatística. Breves informações turísticas. Salvador: PMS, 1949.
REVISTA BAHIA TRADICIONAL E MODERNA. O papel cultural e educativo do museu do Estado, ano 1, p. 6-9, jul. 1939.
RISÉRIO, Antonio. Uma história da cidade da Bahia.Rio de Janeiro: Versal, 2004.
UNESCO. Convenção de Paris. Paris, 1972.
UNESCO. Declaração de Estocolmo. Estocolmo, 1972.
UNESCO. Recomendação sobre a salvaguarda da cultura tradicional e popular. Paris, 1989.
VALLADARES, José. Bêabá da Bahia: guia turístico. Salvador: Progresso, 1951.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Patrimônio e Memória

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
All the content of the journal, except where noted, is licensed under a Creative Commons BY attribution license.