A ILUSTRAÇÃO EM A COR DA VIDA, DE SEMÍRAMIS PATERNO
ALGUNS DIÁLOGOS POSSÍVEIS
DOI:
https://doi.org/10.5016/msc.v32i0.2384Palabras clave:
Literatura infantil; Ilustração-texto; Crítica social; Preconceito; InfânciaResumen
Este artigo tem como objetivo refletir sobre a obra A cor da vida, de Semíramis Paterno, observando os recursos utilizados pela ilustradora-escritora para dispor e evidenciar certos sentidos materializados por um conteúdo e um modo de representação em que o leitor seja coparticipe das imagens criadas e, ao mesmo tempo, seja lançado num mundo de concepções em que se oferece claramente uma visão de mundo que problematiza questões próprias da sociedade contemporânea, criticando-a. Consideramos como elementos de análise as cores, os contornos e as formas presentes nas imagens trazidas por Paterno, além de inferências sobre os possíveis sentidos produzidos a partir desta leitura imagética da obra. Nossas reflexões procuram, portanto, relacionar algumas discussões sobre certas relações sociais e conjecturar sobre como o contexto pode influenciar para a propagação de alguns preconceitos desde a infância.