A TERCEIRA MARGEM DOS PIONEIROS DE TANGARÁ DA SERRA-MT

Abstract

O foco das reflexões abaixo procura responder à pergunta: como ocorre realmente a comunicação entre o enunciador de relatos produzidos por
fundadores de uma cidade no oeste brasileiro, em plena Amazônia virgem, e seus enunciatários? Desconfiando de que o conteúdo realmente veiculado não sejam as peripécias então vividas e agora relatadas, vale-se do conceito de símbolo de Iuri Lotman, em “El símbolo en el sistema de la cultura”, da estrutura do mito proposta por Roland Barthes, em Mithologies e de Octavio Paz, em El arco y la lira, em sua compreensão da linguagem poética. Antes, porém, apresenta um resumo histórico dessa migração e a análise do que se tornou símbolo de sua identidade e independência.