O JOVEM JORGE LUIS BORGES E A LINGUAGEM UNIVERSAL-CRIOLLA DE SUA BUENOS AIRES MÍTICA

Autores

  • Santo Gabriel Vaccaro

Palavras-chave:

Jorge Luis Borges, Língua de Buenos Aires, Criollismo universal

Resumo

Borges, ao regressar a Argentina em 1921, encontra uma Buenos Aires em acelerado crescimento modernista, mas sofrendo uma das consequências mais funestas de tal processo: a carência de identidade nacional. Para remediar essa ausência, o escritor escolhe diversos elementos culturais da tradição literária argentina e elabora um novo mito, que recriando um espaço, o arrabalde, e uma personagem, o
compadre, outorga aos cidadãos portenhos uma identidade comum onde a coragem é símbolo de argentinidade à maneira do gaúcho para os habitantes do pampa. Esta mitologia é acompanhada de uma nova língua, a língua de Buenos Aires, onde o oral e o escrito, o regional e o universal, aproximam-se e dão lugar, junto a uma singular visão literária, linguística e filosófica, ao criollismo universal borgeano, espaço onde sua biblioteca europeia e seus bairros simples se confundem e fundem em um mesmo patamar.

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Publicado

2017-10-04

Como Citar

Vaccaro, S. G. (2017). O JOVEM JORGE LUIS BORGES E A LINGUAGEM UNIVERSAL-CRIOLLA DE SUA BUENOS AIRES MÍTICA. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 7, 290–307. Recuperado de https://pem.assis.unesp.br/index.php/miscelanea/article/view/695

Edição

Seção

DOSSIÊ: A LITERATURA COMPARADA E SEUS MÚLTIPLOS ENTRECRUZAMENTOS