A praça e o museu: quem está representado?

Autores/as

Palabras clave:

Escravidão, Mem´ória, Patrimônio, Esquecimento, História Pública

Resumen

Este trabalho examina as representações públicas da escravidão em locais dedicados à memória patrimonial em duas cidades do estado do Rio Grande do Sul: Pelotas e Jaguarão. Ambos os locais, com origens semelhantes baseados no trabalho de pessoas escravizadas, são analisados em termos de como as narrativas favorecem a ocultação da história da escravidão. O trabalho destaca a importância de uma revisão acerca da escravidão brasileira, defendendo um papel mais proativo dos pesquisadores na produção de histórias públicas que ressaltem as diferentes contribuições dos povos, que embora forçados ao trabalho escravo, deixaram suas marcas na arquitetura e na sustentação da sociedade brasileira.

Biografía del autor/a

Fernando Ermiro da Silva, Universidad Estatal de São Paulo UNESP

Fernando Ermiro da Silva é Doutorando em Memória Social e Patrimônio Cultural pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Mestre em História, Política e Bens Culturais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ). Bacharel em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). É coordenador do Museu Sankofa: Memória e História da Rocinha, no Rio de Janeiro.

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Publicado

2025-01-13

Cómo citar

Ermiro da Silva, F. (2025). A praça e o museu: quem está representado?. Patrimônio E Memória, 19(2), 197–212. Recuperado a partir de http://pem.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/2968