African religious cultural resistance in Zé Pelintra points

Authors

Keywords:

African religiosity, Zé Pelintra, Points, Sociocultural relations

Abstract

In Afro-Brazilian religions, songs are important elements and in each of them there is a significant narrative for their characters and others involved in this prayer process. The objective is to understand, through the sung points of Zé Pelintra, the
markings of blackness, resilience and their sociocultural relations of the Brazilian population. The methodology operates in 38 of the points sung under the foundations of Bardin's content analysis (2016) establishing the sociocultural relations existing in the points. It is reported that despite being timeless in their creations, the points stand out in their markings of blackness and resilience, proving the passage of moments of requests and
demands with faith, strength and humility.

Author Biographies

Carla Regina Santos Paes, Paulista State University UNESP

Carla Regina Santos Paes é Doutora e Mestra pelo do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da Universidade da Amazônia (UNAMA). Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Membro do Grupo de Estudos de Capital Social e Cultural (UNAMA/CNPq).

Douglas Junio Fernandes Assumpção, Paulista State University UNESP

Douglas Junio Fernandes Assumpção é Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da Universidade da Amazônia (UNAMA). Doutor em Comunicação e Linguagens pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). Mestra em Comunicação, Linguagens e Cultura e Graduado em Comunicação Social – Jornalismo pela UNAMA. Coordenador do Grupo de Pesquisa “Capital Social e Cultural” (UNAMA/CNPq) e Vice-líder do “ECCOS - Estudos sobre Comunicação, Consumo e Sociedade” (UFPR/CNPq).

Analaura Corradi, Paulista State University UNESP

Analaura Corradi é Doutora em Ciências Agrárias em Agroecosistemas Amazônicos pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Mestra em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Graduada em Comunicação Social pela Universidade Católica de Pelotas. Vice-líder do Grupo de Estudos “Capital Social e Cultural” (UNAMA/CNPq).

References

ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: S. Carneiro; Pólen, 2019.

ANDRADE JUNIOR, Lourival. “Adorei as Almas”: Umbanda, Preto velho e escravidão. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA: CONHECIMENTO HISTÓRICO E DIALOGO SOCIAL. 27., Natal, 2013. Disponível em: http://snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364730161_ARQUIVO_AdoreiasalmasXXVIISNH-textocompleto.pdf.

BARBOSA JÚNIOR, Ademir. Fala Zé Pelintra: palavras de doutor. São Paulo: Anúbis, 2016.

BARBOSA JÚNIOR, Ademir. O livro essencial de Umbanda. São Paulo: Universo dos Livros, 2014.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Almedina, 2016.

DEALTRY, Giovanna Ferreira. No fio da navalha: malandragem na literatura e no samba. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2009.

FERREIRA, Firmino. 300 pontos de Exus e Pomba gira. 18. ed. Rio de Janeiro: Eco, s./d.

LIGIÉRO, Zeca. Malandro divino. Rio de Janeiro: Nova Era, 2004.

MARQUES, Francisco Claudio Alves. Algumas considerações sobre a umbanda e candomblé no Brasil. Revista Contemplação, 2017. Disponível em: revista.fajopa.com/index.php/contemplacao/article/view/138/155.

MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2006.

MENDONÇA, Evandro. Zé Pelintra: feitiços e magia. São Paulo: Anúbis, 2019.

MENESES, Heraldo. Caboclos na Umbanda. 2. ed. Livraria para todos, 1950.

MENESES, Heraldo. Caboclos na Umbanda. 2. ed. Livraria para todos, 1950.

MOREIRA, Adilson. Racismo recreativo. São Paulo: S. Carneiro; Pólen, 2019.

MUNANGA, Kabengele. Negritude: usos e sentidos. 4. ed. 2. reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.

MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. O negro no Brasil de hoje. 2. ed. São Paulo: Global, 2016.

OLIVEIRA, Marcel. Zé Pelintra: a revelação. Blog Livro espírita. 12 jul. 2014. Disponível em: https://blogdolivroespirita.com/2014/07/ze-pelintra-revelacao-marcel-oliveira.html.

PACCO, Eliana. Os mistérios da Umbanda. São Paulo: Vozes de Aruanda, 2020.

PAES, Carla Regina Santos. Exus: a Voz Literária nos pontos cantados. Belém, 2020. Dissertação (Mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura) – Universidade da Amazônia.

PAES, Carla Regina Santos. Negritude e resiliência: aspectos socioculturais nos pontos de zé Pelintra. 2022. Dissertação (Doutorado em Comunicação, Linguagens e Cultura) – Universidade da Amazônia.

PERISSÉ, Gabriel. Palavras e origens. 2. ed. rev. atual. e amp. São Paulo: Saraiva, 2012.

PINTO, Altair. Dicionário da Umbanda. 6. ed. Rio de Janeiro: Eco, s./d.

ROCHA, Gilmar. Navalha não corta seda: estética e performance no vestuário do malandro. Tempo, v. 10, n. 20, p. 121-142, 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-77042006000100007.

SANTOS, Joel Rufino dos. O que é racismo. São Paulo: Brasiliense, 2005.

SARACENI, Rubens. Doutrina e teologia de umbanda sagrada: a religião dos mistérios um hino de amor a vida. São Paulo: Madras, 2017.

SIMAS, Luiz Antônio; RUFINO, Luiz. Fogo no mato: a ciência encantada das macumbas. Rio de Janeiro: Mórula, 2019.

STANCOLOVICH, Érica. Resiliência: vença o stress e controle a pressão antes que eles dominem você. São Paulo: Literare Books Internacional, 2018.

TRINDADE, Diamantino Fernandes. Manual de Umbanda para iniciantes. São Paulo: Sativa, 2017.

VAZ, Mizael. Zé Pelintra: sêo dotô, sêo dotô! Bravo sinhô! São Paulo: Madras, 2016.

VERAS, Ernesto Lima. Salve a Malandragem! Origem, medo e preconceito. Los Angeles: CreateSpace Independent Publishing Platform, 2016.

VIEIRA, Lurdes de Campos. Os guias espirituais da umbanda e seus atendimentos. São Paulo: Madras, 2015.

Published

2025-01-13

How to Cite

Santos Paes, C. R., Fernandes Assumpção, D. J., & Corradi, A. (2025). African religious cultural resistance in Zé Pelintra points. Patrimônio E Memória, 19(1), 111–135. Retrieved from http://pem.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/2906