O SPLEEN ROMÂNTICO COMO ESTRATÉGIA RETÓRICA NAS CARTAS SOBRE A CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS

Autores

  • Joao Adalberto Campato Junior Universidade Brasil
  • Ricardo Magalhães Bulhões Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5016/msc.v33i0.2500

Palavras-chave:

Spleen. Romantismo; Retórica; José de Alencar; A Confederação dos Tamoios

Resumo

Este artigo examina como José de Alencar se apropriou do conceito de spleen, muito em voga no romantismo mundial e brasileiro, empregando-o como argumento ético e patético nas Cartas sobre a Confederação dos Tamoios, objetivando provar que Gonçalves de Magalhães não podia ser considerado o patriarca da literatura brasileira nem A Confederação dos Tamoios poderia ser tida como a nossa aguardada epopeia nacional, obra simbólica da autonomia política e artística em relação a Portugal. O presente exame realize-se por meio do modelo retórico de análise textual de autoria de Dante Tringali (1998, 2014). Desqualificar Magalhães como artista capaz de retratar a contento a nossa cor local era uma tarefa estratégica para Alencar uma vez que o escritor cearense planejava lançar-se como alternativa literária a Magalhães. Nas Cartas, Alencar cria a figura de um orador fictício chamado Ig, que, tomado pelo sentimento de spleen, tenta obter a adesão principalmente afetiva do auditório a sua tese, que é a mesma de Alencar.

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Publicado

2024-01-12

Como Citar

Campato Junior, J. A., & Bulhões, R. M. . (2024). O SPLEEN ROMÂNTICO COMO ESTRATÉGIA RETÓRICA NAS CARTAS SOBRE A CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 33, 63–83. https://doi.org/10.5016/msc.v33i0.2500

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS/ORIGINAL ARTICLES

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