O SÍMBOLO
EVOCAÇÃO E PROLONGAMENTO DAS SENSAÇÕES (VERLAINE, RIMBAUD E MALLARMÉ)
DOI:
https://doi.org/10.5016/msc.v29i0.1807Palavras-chave:
Simbolismo, Símbolo, Paul Verlaine, Arthur Rimbaud, Stéphane MallarméResumo
Este artigo propõe uma reflexão sobre a essência do Simbolismo, movimento literário do final do século XIX: o conceito de símbolo. Além disso, apresenta este recurso estético em movimento em diferentes produções literárias, no sentido de tentar entender sua função naquela estética literária finissecular em que o caráter metalinguístico prevaleceu. Para dar conta desse propósito, o artigo apresenta um diálogo crítico sobre o símbolo literário e suas potencialidades, seguida da análise de produções de Paul Verlaine (184-1896), Arthur Rimbaud (185-1891) e Stéphane Mallarmé (1842-1898), análises que procuram ressaltar as potencialidades do emprego do símbolo poético. Por fim, o artigo propõe uma síntese das observações que aponta para uma ideia comum às diversas concepções e usos do Símbolo e, ao que parece, uma de suas funções primordiais, não só no Simbolismo, mas que permeia a literatura na contemporaneidade como uma herança daquele movimento: o aspecto metalinguístico.