O DOMÍNIO DO POÉTICO EM VICTOR HUGO E CECÍLIA MEIRELES – A ESFERA DOS CEMITÉRIOS

Autores

  • Márcia Eliza Pires

DOI:

https://doi.org/10.5016/msc.v23i0.1164

Palavras-chave:

Victor Hugo, Cecília Meireles, lirismo, cemitérios

Resumo

Os cemitérios sempre foram domínio instigante e motivador para o olhar imaginativo do poeta moderno. Nessa esfera, o clássico diálogo entre o efêmero e o eterno franqueia com irresistível intensidade os obstáculos erigidos pela ordem submissa às conceituações estritamente práticas. Longe de acatar as solicitações higienistas advindas com o crescimento da urbanização na segunda metade do século XIX, tais como a urgência de extirpar a confluência natural entre vida e morte, os sujeitos poéticos de Victor Hugo (1802-1885) e de Cecília Meireles (1901-1964) têm em comum a busca por restaurar a unidade entre o que se destrói e aquilo que se transfigura. Para tanto, o exercício da contemplação dá-se na ocasião do flanar solitário por entre lápides, plantas e animais — interlocutores de uma conversação tácita conduzida pelo investigativo eu lírico desses dois poetas.

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Publicado

2018-09-12

Como Citar

Pires, M. E. (2018). O DOMÍNIO DO POÉTICO EM VICTOR HUGO E CECÍLIA MEIRELES – A ESFERA DOS CEMITÉRIOS. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 23, 153–171. https://doi.org/10.5016/msc.v23i0.1164

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS/ORIGINAL ARTICLES