A MODERNIDADE E O MITO DO HERÓI VENCEDOR. AS IMAGENS MODERNAS EM JOÃO JACOBINA E CHARLES BAUDELAIRE

REFLEXO DUPLO EM UM ESPELHO INVISÍVEL

Autores/as

  • Robson Coelho Tinoco

Palabras clave:

Narrativa literária, sociedade, ética, heroísmo

Resumen

A ficção machadiana apresenta alguns exemplos de “personagens heróis”, como João Jacobina, do conto “O espelho”, foco central deste artigo. Tal sentido de heroísmo resguarda-se, também, na relação entre modernidade e imagem em que, agora sob a óptica de Charles Baudelaire, aquela deveria estar sob o signo do suicídio selando uma vantagem heróica que nada concede à atitude que lhe é hostil. O poeta avalia, ainda, que tal suicídio não se trata de renúncia, mas de paixão heróica. Nessa confluência de referenciais, o artigo também considera que, para Michel Foucault, o problema não é tentar dissolver as relações de poder na utopia de uma comunicação eficaz, mas propor regras de conduta, e também éticas -  o ethos, na prática -  o que permitiria realizar os “jogos de poder” com um mínimo de dominação pelas pessoas (e/ou personagens, heróicas ou não).

Publicado

2017-10-11

Cómo citar

Coelho Tinoco, R. (2017). A MODERNIDADE E O MITO DO HERÓI VENCEDOR. AS IMAGENS MODERNAS EM JOÃO JACOBINA E CHARLES BAUDELAIRE: REFLEXO DUPLO EM UM ESPELHO INVISÍVEL. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 5, 205–221. Recuperado a partir de https://pem.assis.unesp.br/index.php/miscelanea/article/view/719

Número

Sección

ARTIGOS ORIGINAIS/ORIGINAL ARTICLES