O POÉTICO ALINHAVE DE MURILO MENDES

O POETA, A MUSA E A METAPOESIA EM AS METAMORFOSES

Autores/as

  • Patrícia Aparecida Antonio
  • Antônio Donizeti Pires

Palabras clave:

Brasileiro, musa, poeta, metapoesia, Murilo Mendes

Resumen

Valendo-se de um aparato de características de teor múltiplo (catolicismo, Surrealismo, unificação de contrários, dialogismo com outras artes),  Murilo Mendes focaliza alguns temas que acabam por se tornar recorrentes em suas obras. São alguns desses temas, inseridos em seu livro de poemas de 1945, As metamorfoses, o objeto de análise do presente trabalho: a figura do poeta, de resto, inserido no panorama histórico da Segunda Guerra Mundial e por ele assolado; a figura da musa, portadora do sagrado e do profano, cujo corpo afigura-se como repositório das descrições de teor surrealista, e que se entremostra por vezes como a própria poesia; e, por fim, a poesia (ou a metapoesia) expressa nesse
contexto (tanto histórico, quanto literário). Assim, pretendemos buscar, com base na análise de poemas, como cada uma dessas instâncias se configura dentro do universo poemático de Murilo Mendes, a fim de esclarecer em que se constitui o alinhave que delas é feito pelo poeta juiz-forano; instâncias tão caras quando se trata de poesia e que acabam por conferir a seus escritos um evidente caráter de modernidade.
Assim, pretendemos buscar, com base na análise de poemas, como cada uma dessas instâncias se configura dentro do universo poemático de Murilo Mendes, a fim de esclarecer em que se constitui o alinhave que delas é feito pelo poeta juiz-forano; instâncias tão caras quando se trata de poesia e que acabam por conferir a seus escritos um evidente caráter de modernidade.

Publicado

2017-10-04

Cómo citar

Antonio, P. A., & Pires, A. D. (2017). O POÉTICO ALINHAVE DE MURILO MENDES: O POETA, A MUSA E A METAPOESIA EM AS METAMORFOSES. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 7, 129–145. Recuperado a partir de https://pem.assis.unesp.br/index.php/miscelanea/article/view/684

Número

Sección

DOSSIÊ: A LITERATURA COMPARADA E SEUS MÚLTIPLOS ENTRECRUZAMENTOS