APÓLOGO
UM GÊNERO EXTINTO?
DOI:
https://doi.org/10.5016/msc.v26i0.1350Palabras clave:
Apólogo; Leitura; Literatura; Formação de Leitores.Resumen
O presente estudo ocupa-se em problematizar as transformações estéticas evidenciadas no gênero apólogo ao longo do tempo. Nessa linha, este artigo se justifica em meio aos raros trabalhos acadêmicos endereçados ao citado gênero, somado às poucas incidências do apólogo no decorrer da história da literatura infantil – o que, muitas vezes, poderia acarretar um julgamento precipitado como um gênero “morto”, “marginal” ou de “pouco prestígio”. Para tanto, contamos com a leitura de três obras evidenciadas em contextos, sociedades e espaços distintos: Les membres et l’Estomac (1668), de Jean de La Fontaine (1621-1692), Flicts (1969), de Ziraldo (1932 - ), e Il Pittore (2006), de Gianni Rodari (1920 – 1980). A abordagem dos três textos narrativos inscritos em culturas latinas diferentes – francês, português e italiano – não pretende esgotar a temática, mas fomentar novos debates em torno do apólogo como objeto de pesquisa nos estudos literários.