“Eles dizem que nós não somos mais índios”

reflexões sobre as trajetórias históricas das comunidades kaingang Jamã Tÿ Tãnh e Borboleta, Rio Grande do Sul

Autores/as

  • Luís Fernando da Silva Laroque Universidade do Vale do Taquari - Univates
  • Ernesto Pereira Bastos Neto Universidade do Vale do Rio Taquari - Univates

Palabras clave:

História Indígena, Kaingang, Santa Cruz do Sul, Vale do Rio Pardo, Etno-história

Resumen

A história indígena no Rio Grande do Sul tem dado ampla atenção ao que se pode chamar de mecanismos oficiais de conquista dos territórios autóctones: reduções, aldeamentos, entre outros espaços marcados pela presença, tanto dos indígenas quanto de agentes e instituições oficiais, como ordens religiosas ou órgãos tutelares. O presente trabalho analisa outras formas de relações entre indígenas e não indígenas, que se reportam a processos históricos distintos. Metodologicamente, partiu-se de trajetórias e memórias indígenas para, desde uma perspectiva vista de baixo, visibilizar aspectos pouco conhecidos de alguns processos históricos de maior abrangência como o estabelecimento de latifúndios durante a primeira metade do século XIX, bem como os processos de imigração europeia promovidos pela Província de São Pedro durante a segunda metade da referida centúria.

Biografía del autor/a

Ernesto Pereira Bastos Neto, Universidade do Vale do Rio Taquari - Univates

Graduado em História pela Universidade do Vale do Taquari – Univates, Lajeado/RS. Mestrando no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), São Leopoldo/RS. Bolsista CNPq. 

 

Publicado

2020-06-27

Cómo citar

LAROQUE, Luís Fernando da Silva; BASTOS NETO, Ernesto Pereira. “Eles dizem que nós não somos mais índios”: reflexões sobre as trajetórias históricas das comunidades kaingang Jamã Tÿ Tãnh e Borboleta, Rio Grande do Sul. Faces da História, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 116–140, 2020. Disponível em: https://pem.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoria/article/view/1612. Acesso em: 25 dic. 2024.