Public History and its four pillars in perspectives for new historians
struggles and narratives about professionalism and the practice of making history
Keywords:
Public History, Dissemination of History, Combats and Narratives, Public spheres, HistoriansAbstract
This article discusses the role of the historian at the intersection of Public History and Digital History. Public History involves dialogue with the public outside the academic environment, while Digital History uses technological tools to expand access and dissemination of historical content. This combination has changed the way the past is narrated and consumed, posing new challenges to historians, especially in combating distorted narratives. With the increasing use of digital platforms, historical debates previously restricted to academia have become public, allowing greater popular participation, but also raising concerns about the quality of information and the authority of the historian. The reflection is organized around four essential pillars: narrative disputes, dissemination, public spheres and professionalism, which, although interconnected, have their own characteristics that need to be analyzed separately.
References
ARENDT, Hannah. As esferas pública e privada. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1983, p. 59-83.
BARROS, José D'Assunção. História digital: A historiografia diante dos recursos e demandas de um novo tempo. Editora Vozes, São Paulo, 2022.
BENJAMIN, Walter. Experiência e pobreza. Magia e Técnica, Arte e Política. Trad. Paulo Sérgio Rouanet, São Paulo: Brasiliense, 1986.
BLOCH, Marc. Apologia da História ou O ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
BOVO, Cláudia Regina; PINHEIRO, Marcos Sorrilha. História Pública e virtualidade: experiências de aprendizagem híbrida no ensino de História. Revista História Hoje, v. 8, n. 16, p. 113-134, 2019.
BUENO, Wilson Costa. Comunicação científica e divulgação científica: aproximações e rupturas conceituais. Informação & Informação, v. 15, n. 1 esp., p. 1-12, 2010.
BURKE, Peter. A escrita da história. Unesp, São Paulo, 2001.
CAMPOS, Laiza Suelen Barroso. Benedita e Manoel: memórias do fenômeno migratório (Nordeste e Sul). 139f. Dissertação. Programa de Pós-Graduação em História Pública– Mestrado. Universidade Estadual do Paraná, Campus de Campo Mourão. Campo Mourão, 2020.
CARVALHO, Bruno Leal Pastor de, TEIXEIRA, Ana Paula Tavares. História Pública e divulgação de História. Letra e Voz, São Paulo, 2019.
CARVALHO, Bruno Leal Pastor de. Faça aqui o seu login: os historiadores, os computadores e as redes sociais online. Revista História Hoje, v. 3, n. 5, p. 165-188, 2014.
CERTEAU, Michel de. A Operação Historiográfica, A escrita da História, 1982, p. 56-106.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro, 1991.
DUMOULIN, Olivier. O papel social do historiador: da cátedra ao tribunal. Autêntica, Belo Horizonte, 2017.
ESCOSTEGUY FILHO, João Carlos. Batalhas públicas pela História nas redes sociais: articulações para uma educação histórica em direitos humanos. Revista História Hoje, v. 8, n. 15, p. 39-65, 2019.
FAGUNDES, Bruno Flávio Lontra. Conhecimento histórico do historiador e outros conhecimentos históricos. Revista Canoa do Tempo, v. 12, n. 01, p. 39-65, 2020.
FAGUNDES, Bruno Flávio Lontra; SARAIVA, Daniel; MUYLAERT, Juliana; CASTRO, Lara de; HERMETO, Mirian. Existe um mercado de trabalho para o historiador? In: Juniele Rabelo de Almeida; Rogério Rosa Rodrigues. (Org.). História pública em movimento. 1ed.São Paulo: Letra e Voz, 2021, v. 1, p. 7-224.
FRANÇA, Cyntia Simioni. CUNHA, Nara de Carvalho. Experiências limiares: produção de conhecimento histórico-educacional pelo viés da História Pública. In: FAGUNDES, Bruno Flávio Lontra; ÁLVAREZ, Sebastián Vargas. Ensino de História e História Pública, Editora FECILCAM, 2022, p.124-137. Disponível em: https://campomourao.unespar.edu.br/editora/obras-digitais/ensino-de-historia-e-historia-publica. Acesso em: 10 de novembro de 2023.
FRISCH, Michael. A história pública não é uma via de mão única, ou, de a Shared Authority à cozinha digital, e vice-versa. In: MAUD, Ana Maria; ALMEIDA, Juniele Rabelo de; SANTHIAGO, Ricardo (Orgs.). História pública no Brasil: sentidos e itinerários. São Paulo: Letra e Voz, 2016, p. 57-69.
GÓMEZ, Guillermo Orozco. Entre pantallas. Nuevos escenarios y roles comunicativos de sus audiencias-usuarios. In: Pensar lo contemporáneo: de la cultura situada a la convergencia tecnológica. Anthropos, Ciudad de México, 2009. p. 287-296.
GRANADO, Helena Ragusa. Influenciadores digitais, base comum curricular e os impactos no ensino de História do nazismo alemão: narrativas em disputas. In: MAIA, Paulo Roberto de Azevedo; RAMOS, Márcia Elisa Teté. Linguagens e narrativas históricas na sala de aula. João Pessoa: Editora do CCTA, 2022, p. 69-92.
HABERMAS, Jürgen. Historia y crítica de la opinión pública. La transformación estructural de la vida pública. Barcelona. 198;
LIDDINGTON, Jill. O que é história pública? Os públicos e seus passados. In: ALMEIDA, Juniele R.; ROVAI, Marta G. de Oliveira (org.). Introdução à História Pública. São Paulo: Letra e Voz, 2011. p. 31-52.
LOIOLA, Daniel Felipe Emergente. Recomendado Para Você: o impacto do algoritmo do YouTube na formação de bolhas.166 f. Dissertação (Mestrado em comunicação), Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018.
MALERBA, Jurandir. Os historiadores e seus públicos: desafios ao conhecimento histórico na era digital. Revista Brasileira de História, v. 37, p. 135-154, 2017.
MANTECÓN, Ana Rosas. O que é o público? Revista Poiésis, v. 10, n. 14, p. 173-213, Rio de Janeiro, 2009.
ROVAI, Marta. Publicizar sem simplificar: o historiador como mediador ético. In: ALMEIDA, Juniele R. de; MENESES, Sonia (org.). História Pública em debate: patrimônio, educação e mediações do passado. São Paulo: Letra e Voz, 2018.
RÜSEN, Jörn. Razão histórica. Editora Universidade de Brasília. Brasília-DF, 2001.
SILVA, Daniel Ferreira da. O papel do historiador em meio ao universo digital do YouTube: quanto valem as interações? 2022. 57 f. Monografia (Graduação em História) - Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG. Disponível em: https://biblioteca.sophia.com.br/5362/index. asp?codigo sophia=27602. Acesso em: 26 abril de 2024.
THOMPSON, Edward Palmer. A miséria da teoria–ou um planetário de erros. Trad. Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.
WOLTON, Dominique. Para el público. In: DAYAN, Daniel (Comp.). En busca del público.Recepción, televisión, medios, p. 9-12, 1997.
Conteúdo digital:
LABORATÓRIO DE ENSINO DE HISTÓRIA. (LEHIS). LIVE- História pública: com que públicos? Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=AIn-qKc-plA>. Acesso em: 17 out. 2024.
MUSEU DO HOLOCAUSTO – Primeiro Museu do Holocausto no Brasil, voltado a relembrar as vítimas e alertar as novas gerações sobre os perigos do ódio, da intolerância e do Racismo. Disponível em: <https://www.museudoholocausto.org.br/>.
UFPR, Projeto de extensão universitária: LINHA PRETA, Disponível em: https://linhapretacuritiba.wixsite.com/linha-preta/a-linha-preta.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Daniel Ferreira da Silva
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista Faces da História concordam com a cessão dos direitos autorais dos manuscritos, processo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC-BY-NC), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Dessa forma, a Revista Faces da História pode difundir os artigos e trabalhos publicados, em formatos físicos e/ou eletrônicos, incluindo Internet.