Desde o soar dos clarins ao repercutir dos instrumentos nativos do Congo

a presença negra e mestiça na prática musical no Brasil entre os séculos XVIII e XIX

Autores

  • Luiz Domingos Nascimento Neto Universidade Federal de Pernambuco

Palavras-chave:

negros, mestiços e músicos

Resumo

Numa sociedade marcada em seus diversos níveis de hierarquização pela presença da escravidão, africanos e sujeitos oriundos das mestiçagens biológicas ocorridas no seio da América portuguesa, demarcaram seu território de atuação não apenas no universo dos ofícios mecânicos e dos trabalhos relacionados à agricultura e extrativismo. Antes, se estabeleceram ou foram empregados como artífices da música a serviço de Irmandades católicas, Senado de câmara ou particulares. Se por um lado, a escassez de documentação até os dias de hoje tem sido o principal obstáculo para identificação da identidade da maior parte destes sujeitos; por outro, a presença absoluta de homens de cor no exercício desta arte até os dias de hoje tem despertado o interesse de musicólogos e historiadores. Tencionamos neste texto apreender aspectos da participação dos negros e de seus descendentes no exercício da arte musical entre os séculos XVIII e XIX, no intuito de descortinar especificidades desta presença nesta atividade artística tão apreciada por contemporâneos.

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Publicado

2018-01-03

Como Citar

NASCIMENTO NETO, Luiz Domingos. Desde o soar dos clarins ao repercutir dos instrumentos nativos do Congo: a presença negra e mestiça na prática musical no Brasil entre os séculos XVIII e XIX. Faces da História, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 165–180, 2018. Disponível em: https://pem.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoria/article/view/220. Acesso em: 25 dez. 2024.