A palavra, o portal e a morte: Hospital Colônia Itapuã e os símbolos do isolamento

Helena Thomassim Medeiros

Resumo


Neste artigo, são abordadas as imagens expressas como símbolos, percebidas no contexto de estudo sobre o Hospital Colônia Itapuã (HCI) e sua patrimonialização. Realizo pesquisas sobre este local desde 2015 e, através de uma breve imersão na teoria do imaginário — utilizando autores como Gilbert Durand, Danielle Pitta, Mircea Eliade e Paul Ricouer — analiso alguns pontos, sintetizando problemáticas observadas no processo de preservação e valorização desse espaço enquanto lugar de memória. Os pontos abordados tratam do estigma da lepra (tanto por meio da “palavra” quanto das imagens construídas histórica e socialmente), do pórtico criado para separar a ala dos doentes das demais zonas (abordado como “portal”) e do papel da patrimonialização e musealização enquanto estruturas simbólicas que remeteriam a “morte”. Por meio desses aspectos, são observadas e discutidas a ambiguidade existente nesses mecanismos de preservação.


Palavras-chave


Patrimônio; Imaginário; Lepra; Hospital Colônia Itapuã; Memorial HCI.

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