Mariana – da cidade patrimônio a cidade partida

Paulo GRACINO JUNIOR

Resumo


O presente trabalho tem como objetivo mapear o recente processo de urbanização (1960-1990) sofrido pela cidade de Mariana-MG, bem como seus desdobramentos para a acomodação dos novos contingentes populacionais na cidade. Mais especificamente, focaremos nossas atenções na polarização sócio-espacial entre a população estabelecida e a recém-chegada que marca o cenário urbano da cidade após o referido processo de urbanização. Através de algumas pesquisas, pudemos notar que a população tradicional, ao sentir-se ameaçada pela presença do estranho, tratou de traçar marcos e fronteiras que mapeassem o espaço urbano e garantissem seus lugares de poder. Após o estabelecimento dessas fronteiras, a memória local foi reevocada e chamada a preencher os interstícios do “empreendimento identitário”. Em nosso entendimento, essa polarização entre o “marianense” e os “outros” vai incidir de forma crucial na organização do espaço urbano da cidade, refletindo na disparidade de acesso dos indivíduos em relação aos bens da cidade, ou seja, a um dos aspectos básicos da cidadania.

Palavras-chave


Memória, Espaço, Poder e Identidade.

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