Nos ratros do “homem do livro”: Odilon Lunardelli entre mediação cultural, sociabilidades e memória

Resumo

O presente artigo buscou investigar elementos presentes nos itinerários do livreiro catarinense Odilon Lunardelli e da livraria e editora por ele administradas entre meados da década de 1960 e a década de 1990 em Santa Catarina. A documentação interrogada é composta pela obra O nosso homem do livro: Odilon Lunardelli(1999), somada a outras publicações e indícios, como entrevistas e textos divulgados em blogs e na imprensa catarinense. Esse arcabouçou documental, por sua vez, foi pensado a partir de dois caminhos metodológicos: no primeiro, Odilon é entendido como um intelectual mediador inserido em redes de sociabilidade e, no segundo, é problematizada a memória acerca de sua trajetória como livreiro e editor que se materializa na obra aqui tomada como fonte. Ao fim, percebe-se que tal memória corrobora a perspectiva que o toma como mediador cultural.