Dos embates da política aos canteiros da memória: a “Revolução Constitucionalista” entre o fracasso bélico e o triunfo dos ideais (1932-1934)

João Paulo RODRIGUES

Resumo


Este artigo dedica-se a discutir alguns aspectos da celebração ufanista da “Revolução Constitucionalista” de 1932, retomando, para tanto, as raízes desta comemoração nos limiares dos anos trinta. Tendo em vista que o resultado do confronto foi desfavorável aos insurrectos, indaga-se a respeito das condições históricas que permitiram a transmutação de uma derrota bélica em vitória moral. Esta questão perpassa todo o texto, trazendo à tona o rico processo de recuperação estadual posterior à revolta e que, ao contrário dela, impõe ao Governo Provisório uma nova partilha do poder. A batalha pela memória que se vivencia neste cenário ocupa papel de destaque, à medida que, num primeiro momento, ela confere alento à reorganização política de São Paulo, no ambiente seguinte goza de privilégios que erigem, narcisicamente, o lugar social de consagração da “Revolução Constitucionalista”.


Palavras-chave


Levante de 1932. Memória. “Revolução Constitucionalista”.

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