Do baú ao arquivo: escritas de si, escritas do outro

Maria Teresa Santos CUNHA

Resumo


Registros de experiências pessoais conservadas pela escrita, os diários íntimos estão, quase sempre, destinados à invisibilidade – em velhos baús, queimados ou jogados no lixo – dado seu caráter de escritas ordinárias. Se protegidos em acervos pessoais, conformam um corpo documental de inestimável valor como fonte histórica e podem fornecer informações e indícios sobre práticas cotidianas expressas em hábitos, costumes, valores e representações de uma época e, como tal, analisados a partir do conceito de lugares de memória. O conjunto de 12 cadernos/diários escritos por duas mulheres entre 1964 e 1974, preservados em um acervo pessoal, em Florianópolis, constituem a base empírica desse trabalho, pois que tais escritos permitem um dado conhecimento de como pessoas comuns/ordinárias registram/constroem/inventam ações da experiência cotidiana através de práticas de escrita biográfica e autobiográfica.

Palavras-chave


escritas ordinárias, diários íntimos, acervos pessoais, (auto)biografias

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